Departamento do Património da Diocese de Beja recebe Prémio Vilalva 2008
O Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja (DPHA) foi distinguido com o Prémio Vasco Vilalva 2008 pelo seu contributo para a defesa do património artístico da região e pelos projectos Monumentos Vivos e Festival Terras sem Sombra de Música Sacra do Baixo Alentejo, anuncia a Fundação Calouste Gulbenkian.
O projecto Monumentos Vivos prevê a realização de actividades culturais em igrejas históricas recuperadas, com actividades de carácter didáctico e divulgativo. O Festival Terras sem Sombra promove uma temporada de música clássica através da realização de um ciclo de concertos, conferências e visitas guiadas.
José António Falcão, director do departamento Histórico e Artístico da Diocese de Beja, afirma que este prémio distingue sobretudo a excelência do património do Alentejo em particular do património religioso da região de Beja e da sua diocese.
Este prémio significa o reconhecimento de um trabalho feito ao longo de 25 anos pelo Departamento do Património Histórico e Artístico que a Diocese criou em 1984, acrescenta José António Falcão.
O prémio, atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian, será entregue na próxima terça-feira, na Pousada de S. Francisco em Beja, na presença da Condessa de Vilalva, do Bispo de Beja, D. António Vitalino Dantas; do Bispo Emérito, D. Manuel Franco Falcão; do presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Emílio Rui Vilar e da administradora Teresa Gouveia.
Este não é o primeiro prémio atribuído ao Departamento.
A União Europeia distinguiu o Departamento do Património Histórico e Artístico, em 2005, com o Prémio Europa Nostra para a Salvaguarda do Património Cultural.
O Ministério da Cultura distinguiu-o em 2004 com a Medalha de Mérito Cultural. A Câmara Municipal de Beja atribuiu-lhe em 2001 a Medalha de Mérito Municipal.